quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Quando o dia esteve presente

Hoje o sol não é um fenômeno. É uma constante. É um transbordar.
Hoje o sol aparece de dia, de noite e até quando eu durmo.
Hoje eu lembrei de você e quando me distraí vi o telefone tocar.
Hoje eu sonhei com flores, eu dancei com o vento, eu tomei banho de mar.
Hoje eu não queria que terminasse de jeito nenhum.
Hoje eu queria apenas conseguir descrever o que eu vi e o que eu senti, só pra te contar.
Hoje não é um dia qualquer. É um daqueles dias que são de muita vida.
Hoje eu me sinto em casa. Eu uso chinelo de dedos e eu olho para os lados reconhecendo as pessoas.
Hoje eu sinto falta dos meus amigos mas de alguma maneira sinto eles perto de mim.
Hoje eu não tenho amor de verdade e mesmo assim o amor me completa. Ele existe.
Hoje eu gosto de viver, eu gosto de pensar eu gosto de escrever.
Hoje. Eu queria marcar esse hoje na pele. Tatuagem de uma borboleta divina.
Hoje eu não vou ver o sol se por e eu não vou me conformar com pouco da vida.
Hoje é dia de muito. Só muito entra nesse hoje. Aqui está ele! Aplausos! Gritos de euforia!
Hoje. Hoje. Hoje. Hoje. Hoje. Hoje. Hoje. Hoje. Hoje. Hoje. Hoje.

Nenhum comentário: