Nada era mais alegre do que aqueles dias festivos em que se encontravam e brincavam com as amigas gotas d´agua. A passagem das amigas, do céu à terra, era bem rápida. Em um salto saíam das nuvens e só voltavam a se encontrar na terra. Um tempo de divertimento puro, sem paraquedas.
A vida das gotinhas passava-se assim. Passeando de um lado pra outro, conhecendo lugares, pessoas, plantas e animais. Levando informaçao de um lugar ao outro. E as plantinhas mal conseguiam esconder sua euforia quando a festa começava. Balançavam de um lado ao outro sem parar.
Gostavam das festas mais agitadas, com tambores e jogos de luzes. Daquelas bem barulhentas, pra vizinho nenhum colocar defeito.
De todas as crianças, Julie era especial. Ela nunca perdia uma festinha com as plantas e suas amigas gotas d´agua. Sorria tanto que dava gosto de ver. Gritava e cantava com a chuva. Seus pais nunca conseguiram entender.
Julie também era a única na casa que sabia que o encontro com a chuva era importante para as plantinhas. Por isso guardava baldes pelos cantos, para os dias de muito sol, molhar suas amigas.
Aquele era o jardim mais bonito da rua. O jardim da menina Julie. Porque tudo aquilo que se cuida acaba se tornando um pouco da gente.. ou porque nao, um pouco a gente!
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